O que significa “Ageing in Place” e por que é importante? O conceito de “Ageing in Place” tem ganhado destaque nos últimos anos, refletindo uma mudança significativa na forma como a sociedade portuguesa aborda o envelhecimento. Mas o que exatamente significa “Ageing in Place” e porque é que esta abordagem é crucial para os idosos em Portugal? Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), “Ageing in Place” refere-se à capacidade dos idosos de viverem na sua própria casa e comunidade com segurança, independência e conforto, independentemente da idade, rendimento ou nível de capacidade. Esta tendência está a transformar a forma como os cuidados aos idosos são prestados, enfatizando a importância de um ambiente familiar e adaptado às necessidades em constante evolução dos seniores.
O que significa “Ageing in Place” e por que é importante?
“Ageing in Place” vai além da simples residência no próprio domicílio. Envolve a adaptação contínua do ambiente físico e social para responder às necessidades dos idosos à medida que envelhecem. A Dra. Maria Helena Garrett, especialista em gerontologia social, afirma que “Ageing in Place traduz o desejo de envelhecer num ambiente familiar que se adapta às modificações que o processo de envelhecimento traz consigo”. Este conceito engloba mais do que a manutenção da casa atuale a integração com a comunidade e o acesso a serviços que promovem a qualidade de vida.
Quais são os principais componentes que permitem o “Ageing in Place”?
Para que o “Ageing in Place” seja eficaz, é essencial considerar vários componentes:
- Ambiente Físico Adaptado: Modificações em casa, como a instalação de barras de apoio, eliminação de obstáculos e adequação dos espaços para facilitar a mobilidade.
- Suporte Social e Comunitário: Acesso a redes de apoio, como familiares, amigos, vizinhos e serviços comunitários.
- Serviços de Saúde e Cuidados Domiciliários: Disponibilidade de cuidados médicos contínuos e assistência nas atividades diárias.
- tecnologia de apoio: Utilização de tecnologias que facilitam a vida diária e aumentam a segurança, como sistemas de alerta e dispositivos de monitorização.
Por que o “Ageing in Place” é importante para os idosos em Portugal?
A importância do “Ageing in Place” reside na sua capacidade de promover um envelhecimento digno, mantendo a autonomia e a qualidade de vida dos idosos. Em Portugal, onde a maioria dos idosos expressa o desejo de permanecer nas suas casas e comunidades, esta abordagem oferece uma solução alinhada às preferências pessoais e às necessidades demográficas emergentes.
De que forma o “Ageing in Place” contribui para a qualidade de vida dos idosos?
Permitir que os idosos envelheçam no ambiente familiar conhecido proporciona um senso de segurança e pertença, elementos essenciais para o bem-estar emocional. Segundo o Instituto Nacional de Estatística (INE), a população idosa em Portugal está a crescer, e políticas que suportem o “Ageing in Place” ajudam a mitigar os desafios sociais e económicos associados ao envelhecimento da população.
Como a adaptação da casa impacta o bem-estar dos seniores?
A adaptação da casa para responder às necessidades dos idosos melhora a funcionalidade do espaçoe reforça a autonomia e a independência. A Dra. Sofia Duque, especialista em prevenção de quedas, destaca que “ambientes adaptados reduzem significativamente o risco de acidentes domésticos, promovendo uma sensação de segurança e tranquilidade nos idosos”.
Quais são os desafios para implementar o “Ageing in Place” em Portugal?
Embora o “Ageing in Place” ofereça inúmeros benefícios, a sua implementação enfrenta desafios significativos que precisam ser abordados para garantir o sucesso desta abordagem.
Quais são os principais desafios de saúde e bem-estar para os idosos que desejam envelhecer em casa?
Muitos idosos enfrentam condições crónicas de saúde que requerem cuidados médicos contínuos e apoio diário. A disponibilidade limitada de serviços de saúde domiciliários pode dificultar a implementação eficaz do “Ageing in Place”. A Dra. João Gorjão Clara, especialista em saúde cardiovascular e geriatria, ressalta que “é essencial que os sistemas de saúde e segurança social estejam preparados para responder às necessidades crescentes de uma população idosa em crescimento”.
Como o isolamento social afeta o “Ageing in Place”?
O isolamento social é uma realidade preocupante entre os idosos, exacerbada pela dispersão familiar e pela perda de parceiros e amigos. A Sociedade Portuguesa de Geriatria e Gerontologia (SPGG) afirma que “a interação social é fundamental para manter a saúde cognitiva e emocional dos idosos, prevenindo o declínio mental e a depressão”.
De que forma a sustentabilidade dos sistemas de apoio influencia o “Ageing in Place”?
Os sistemas de saúde e segurança social estão sob pressão para responder às necessidades crescentes de uma população idosa cada vez maior. A Prof.ª Dra. Maria João Quintela, ex-assessora da Direção-Geral da Saúde em Saúde Pública e Políticas de Envelhecimento, menciona que “a sustentabilidade dos sistemas de apoio é crucial para garantir que os idosos recebam os cuidados necessários sem sobrecarregar os recursos disponíveis”.
Como a Espiral Sénior pode facilitar o “Ageing in Place” para os idosos?
A Espiral Sénior desempenha um papel fundamental na promoção do “Ageing in Place”, oferecendo serviços personalizados que respondem às necessidades específicas de cada idoso.
Que serviços a Espiral Sénior oferece para apoiar o “Ageing in Place”?
Os serviços da Espiral Sénior incluem cuidadores especializados que proporcionam apoio nas atividades diárias, acompanhamento em consultas médicas e administração de medicamentos. Além disso, a empresa disponibiliza equipamentos essenciais para o conforto e segurança, como camas articuladas, cadeiras de rodas e andarilhos, que podem ser alugados conforme a necessidade.
Como a equipa da Espiral Sénior contribui para a adaptação da casa ?
A equipa da Espiral Sénior realiza uma avaliação completa do ambiente doméstico, sugerindo adaptações que tornam a casa mais segura e acessível para os idosos. Estas adaptações melhoram a funcionalidade do espaço e também reforçam a autonomia e a dignidade dos seniores.
Como a Espiral Sénior pode ajudar o seu familiar idoso?
A Espiral Sénior, franchisada da rede Miminho aos Avós, está dedicada a proporcionar apoio domiciliário de excelência em Sintra, Oeiras e Lisboa, garantindo o bem-estar integral dos idosos. Os nossos serviços incluem cuidadores selecionados, especializados e supervisionados que oferecem apoio personalizado adaptado às necessidades específicas de cada sénior.
Apoio Domiciliário para idosos no conforto da sua própria casa
Disponibilizamos um vasto leque de serviços:
- Cuidados pessoais e higiene diária
- Preparação de refeições adequadas às necessidades nutricionais
- Gestão e administração de medicação
- Acompanhamento a consultas médicas e atividades sociais
- Serviços de limpeza e organização da casa
- Acompanhamento noturno e assistência 24 horas
- Estimulação cognitiva e apoio emocional
Aluguer de Equipamentos de apoio para maior conforto e autonomia
Complementamos os nossos serviços com aluguer de equipamentos essenciais para o conforto e segurança:
- Camas articuladas elétricas
- Cadeiras de rodas manuais e elétricas
- Andarilhos
- Gruas de transferência
- Poltronas geriátricas ergonómicas
- Colchões anti-escaras
A nossa equipa realiza uma avaliação completa do ambiente doméstico, sugerindo adaptações que tornam a casa mais segura e acessível para o seu familiar idoso, prevenindo acidentes e aumentando a autonomia.
Apoio domiciliário personalizado e com abordagem holística
O nosso diferencial é a abordagem que considera as necessidades físicas e também os aspetos emocionais, sociais e cognitivos do envelhecimento. Desenvolvemos planos de cuidados individualizados que respeitam as preferências, histórias de vida e valores de cada pessoa, proporcionando um envelhecimento verdadeiramente digno.
Não deixe para amanhã o apoio que o seu familiar precisa hoje. Solicite uma avaliação gratuita e personalizada através do nosso formulário online ou contacte-nos pelo telefone 93 497 57 70. Descubra como a Espiral Sénior pode transformar o dia a dia do seu familiar idoso, proporcionando maior qualidade de vida no ambiente que ele mais ama: a sua própria casa .
De que forma o envelhecimento em casa pode enriquecer a vida dos nossos idosos?
Implementar o “Ageing in Place” enriquece a vida dos idosos ao permitir que mantenham a sua independência e continuação das suas rotinas num ambiente familiar e acolhedor. A familiaridade com a própria casa promove a estabilidade emocional, enquanto a integração com a comunidade fortalece os laços sociais, essenciais para um envelhecimento saudável. Além disso, a possibilidade de adaptar continuamente o espaço às necessidades crescentes dos idosos assegura que estes se sintam valorizados e respeitados, contribuindo para uma melhor qualidade de vida.
Outros temas sobre cuidados a idosos
Para aprofundar os seus conhecimentos sobre cuidados a idosos, recomendamos a leitura dos seguintes artigos:
- Benefícios do Apoio Domiciliário – Descubra as vantagens de optar pelos cuidados em casa para os seus entes queridos.
- Como Escolher o Melhor Serviço de Apoio Domiciliário para os Seus Pais – Guia prático para selecionar o serviço mais adequado às necessidades do seu familiar.
- Saúde Mental e Idosos – Entenda a importância da saúde mental e como promovê-la na terceira idade.
- Prevenção de Quedas – Estratégias eficazes para reduzir o risco de quedas em idosos.
- Os cuidados de higiene na terceira idade – Como garantir os cuidados de higiene dos idosos.
Referências
- Organização Mundial da Saúde (OMS): https://www.who.int
- Instituto Nacional de Estatística (INE): https://www.ine.pt
- Direção-Geral da Saúde (DGS): https://www.dgs.pt
- Sociedade Portuguesa de Geriatria e Gerontologia (SPGG): https://www.spgg.com.pt
Autores Citados
- Dra. Maria Helena Garrett – Especialista em Gerontologia Social
- Dra. Sofia Duque – Especialista em Geriatria e Prevenção de Quedas
- Dr. João Gorjão Clara – Especialista em Saúde Cardiovascular e Geriatria
- Prof.ª Dra. Maria João Quintela – Ex-assessora da Direção-Geral da Saúde em Saúde Pública e Políticas de Envelhecimento